terça-feira, maio 09, 2006

Parques e ruas

central park cinzento com um prédio conhecido onde os vizinhos recusaram a Madonna como hóspede


um dos muitos esquilos brincalhões


memorial do John Lennon na parte do park que ele gostava mais, Strawberry Fields


finda o verde e começam os arranha céus


Nos 2 primeiros dias esteve mau tempo, com frio de 7 graus, chuva chata e até trovoada um bocadinho.
A primeira imagem do central park foi gravada com tons cinzentos mas percebia-se que um espaço verde daquele tamanho era uma área espectacular. A reservoir Jackeline Kennedy é gigante e muito calmante. Há vários espaços diferentes, com rochas, patos, peixes, muitos esquilos, passarinhos, árvores, plantas, flores, espaço para correr, passear, brincar com os miúdos e jogos de grupo.
Têm sorte porque é quase tudo plano e em todo o lado se vêem pessoas a correr, com o seu inseparável ipod, claro. Não percebi porque se viam tão poucas motas ou bicicletas, dada a facilidade de circular pelos caminhos, mas andar a pé é uma opção apetecível e muito saudável!

Em Lisboa… o parque Eduardo 7º é íngreme e não muito aconselhado, o do Campo Grande é altamente desaconselhado, um jardim em cada bairro segundo o Santana é mentira, Monsanto é longe e também não me parece muito seguro, safa-se a Gulbenkian cuja origem não é lusa. Enfim, para quê uma árvore se um parquímetro rende muito mais? Qual oxigénio, qual descanso. Os miúdos hoje em dia já nem saem à rua para brincar, educam-se nos PCs e a ver TV. Enfim.

As ruas são praticamente uma esquadria perfeita, todas numeradas e assim fáceis de identificar. À primeira vista é impessoal, revela falta de imaginação ou de justificação para atribuir um nome de uma pessoa/local/data a uma rua ou avenida. Mas facilita muito a orientação da cidade, sabemos se estamos a ir para Sul se os números das ruas horizontais estiverem a descer, e para Oeste se os mesmos aumentarem. Onde fica o museu X, loja Y, monumento Z? Fica na 57 com a 3ª, na 34 com a 7ª… Algumas têm nome, como a Madison, a Park, a Lexington, a Broadway, mas são poucas.
E são compriiiiiidas, andamos e vamos e é difícil conseguir fazer uma avenida vertical inteira. Na horizontal dá, a 42ª é gira de se fazer, começa no pontão dos passeios de barco e acaba perto da ONU, há um autocarro que percorre a rua (o 42, pois claro) e é chato para caramba porque pára em cada quarteirão, mais os sinais luminosos e o trânsito…
Em Lisboa… aconselho o maps.google.com!

JM

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